
Relatório anual do Juntos pela Saúde é destaque no Natal em foco
26 de junho de 2025 Foi lançado o Relatório de Atividades 2024 do programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, o qual deta...
Saiba maisBem-vindo ao site Juntos Pela Saúde
19 de abril de 2024
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um caso de sucesso reconhecido mundialmente. Em um país de dimensões continentais, como o Brasil, ele quebrou paradigmas, consolidando-se como um marco histórico nas conquistas rumo à justiça social.
Implementado em 1988, com a promulgação da Constituição Federal Brasileira, o SUS nasceu com o objetivo de garantir, a todos os cidadãos, o direito universal à saúde. Hoje, mais de 70% dos 203.062.512 brasileiros e brasileiras (IBGE, 2022), dependem de seus serviços.
Em seus 36 anos de existência, o SUS trouxe uma série de avanços para a saúde da população como a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) que ganhou força após 1988 e, hoje, é responsável por 98% do mercado de vacinas do país, apresentando resultados importantes, como a erradicação da poliomielite no Brasil.
Com uma demanda alta, é fácil imaginar que os desafios do SUS são grandes, sobretudo numa realidade com diferenças regionais tão marcantes, como vemos no Brasil. Sob o aspecto econômico, por exemplo, observa-se uma concentração relativa de produção e renda nas regiões Sul e Sudeste do país e maior nível de pobreza nas regiões Norte e Nordeste, o que leva à vulnerabilidades importantes, que têm impacto direto nos indicadores de saúde.
Como exemplo, podemos citar a dificuldade de acesso à saúde dos povos ribeirinhos e outras comunidades dispersas, que vivem em estados do Norte, como o Amazonas. Os serviços de saúde nesses locais, geralmente, ocorrem por embarcações e podem levar dias para conseguir realizar o atendimento e/ou para levar o paciente à unidade de saúde mais próxima. Essa dificuldade de acesso impacta nos indicadores de saúde, já que exames de rotina e rastreamento de doenças não ocorrem dentro da periodicidade preconizada.
Para dar conta de atender um grupo tão grande de pessoas, o sistema de saúde público brasileiro divide-se em três níveis, que organizam a Rede de Atenção à Saúde, são eles: atenção primária, secundária e terciária.
Neste artigo, vamos aprofundar o olhar sobre a Atenção Primária à Saúde (APS), considerada a porta de entrada do SUS e responsável por organizar todo o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. Sua execução é orientada à capacidade de responder de forma equitativa e eficiente às diversas necessidades básicas de saúde dos cidadãos, incentivando e garantindo uma rotina de saúde que culmine numa melhor qualidade de vida, na prevenção de doenças e no diagnóstico precoce.
Investir na APS e torná-la o mais eficiente possível deve ser prioridade dos Governos, pois é ela que age sobre as principais causas e problemas de saúde, minimizando riscos (e gastos) futuros. É, portanto, um investimento bastante estratégico para o bom funcionamento do SUS, pois reduz os gastos totais em saúde e melhora a eficiência do sistema, reduzindo, por exemplo, as internações hospitalares.
Ocorre que ainda são muitos os desafios para chegar na eficiência necessária. O principal, talvez seja a escassez de profissionais. Em muitas regiões do Brasil, a demanda por cuidados de saúde é maior do que a oferta, o que culmina em longas listas de espera e acesso limitado aos serviços básicos de saúde. Este é o caso de muitos municípios do Norte e Nordeste do país, onde há menos de um médico a cada 1000 habitantes. Além disso, também há deficiência na comunicação para a saúde: muitas pessoas deixam de fazer seus exames ou tomar vacinas por falta de informação.
A lista de desafios é longa e diversa. Há, por exemplo, muitas regiões que não possuem segurança sanitária adequada e, por isso, tornam-se mais vulneráveis às contaminações e doenças, como dengue, diarréia, leptospirose, entre muitas outras. Esta também é uma preocupação da APS, já que se trata de uma grande ameaça à saúde pública.
Para que a APS funcione com excelência, é preciso que muitas frentes trabalhem em conjunto. São necessárias campanhas de conscientização, maiores investimentos para um serviço mais eficiente, políticas de saneamento básico, maior e melhor formação de profissionais.
Pensando na centralidade das ações da APS para o bom funcionamento do SUS, e nas populações de municípios com mais vulnerabilidades em saúde, o Programa Juntos pela Saúde, iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gerido pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, apoia projetos que atuam focados em fortalecer a APS no Norte e Nordeste do país. Essa é uma entre as tantas iniciativas que compreendem a urgência de investir na base do sistema de saúde brasileiro, para que ele alcance seu máximo potencial e ofereça serviços de alta qualidade a toda a população.
Para saber mais sobre o Programa Juntos pela Saúde e conhecer o que vem sendo feito neste âmbito da Atenção Primária à Saúde, clique aqui.
Para acessar a Política Nacional da Atenção Primária, clique aqui.
26 de junho de 2025 Foi lançado o Relatório de Atividades 2024 do programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, o qual deta...
Saiba mais16 de junho de 2025 Em setembro de 2024, se iniciou oficialmente o “NoHarm: Inteligência para Segurança dos Pacientes”, o qual foi faz parte ...
Saiba mais10 de junho de 2025 Ao final de 2024, o programa Juntos pela Saúde, iniciativa do BNDES, gerida pelo IDIS, expandiu seu portfólio de projetos, pa...
Saiba mais26 de maio de 2025 Encontro realizado em Santarém (PA) explorou diagnósticos sobre linhas de cuidado e conectividade e refinou o desenho das aç...
Saiba mais