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26 de maio de 2025
Encontro realizado em Santarém (PA) explorou diagnósticos sobre linhas de cuidado e conectividade e refinou o desenho das ações de intervenção da iniciativa.
O Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) realizou, entre os dias 20 e 22 de maio, em Santarém, no Pará, uma imersão de cocriação do projeto Afluentes. O objetivo do encontro foi promover a construção colaborativa dos eixos de trabalho e dos próximos passos da iniciativa, refinando o desenho das ações de intervenção e integrando as equipes executoras.
Foto: Tarcila Mesquita/IEPS
Para Arthur Aguillar, diretor de Políticas Públicas do IEPS, o encontro fortaleceu a troca de saberes e a colaboração entre representantes do território e do terceiro setor, elementos indispensáveis para a execução do projeto.
“As coisas importantes acontecem nos encontros entre pessoas e organizações que decidem coletivamente enfrentar algum tipo de desafio. A imersão de cocriação do Afluentes possibilitou a superação de diversas lacunas e dúvidas relativas à intervenção. Feito este movimento, iremos para o território com um desenho mais preciso e de maior impacto”, destacou.
Foto: Tarcila Mesquita/IEPS
A imersão reuniu representantes das organizações apoiadoras e parceiras do Afluentes, como a Umane, o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Projeto Saúde e Alegria (PSA) e a Impulso Gov, além de profissionais de saúde e representantes dos municípios de Aveiro, Belterra, Curuá, Oriximiná, Itaituba e Santarém.
Diagnósticos dão panorama sobre linhas de cuidado e conectividade nos territórios
Nos dois primeiros dias da imersão do projeto Afluentes foram realizadas ações para aprofundar o conhecimento sobre os municípios, sua população e seus serviços de saúde. As discussões, entre as organizações e os representantes municipais, foram impulsionadas pela apresentação de dois diagnósticos que avaliaram o grau de implementação das linhas de cuidado para Hipertensão, Pré-natal, Parto e Puerpério e o nível de informatização e conectividade da Atenção Primária à Saúde (APS) nas seis cidades que receberão o programa.
Os diagnósticos, elaborados pela Diretoria de Políticas Públicas do IEPS, foram construídos a partir de revisão de literatura, análise de dados, aplicação de formulários e escuta qualificada de gestores e equipes locais. A partir dessas análises, os representantes dos municípios e das organizações puderam debater desafios e potencialidades dos territórios, identificando destaques, lacunas e pontos de atenção dos documentos, com o objetivo de refinar o escopo do projeto.
Também foram realizadas atividades de criação de personas e construção das jornadas dos usuários no sistema de saúde. Os participantes recriaram sequências de atendimento, avaliando a estrutura das linhas de cuidado, identificando problemas em cada etapa e refletindo sobre como a atuação do projeto pode contribuir para superar esses desafios.
Dinâmicas impulsionaram novos insights e soluções para o Afluentes
Na sequência, durante o segundo dia de imersão, o grupo debateu as soluções propostas, discutindo possíveis avanços e transformações nas ações do Afluentes, como as mudanças nos protocolos assistenciais, na conectividade das unidades de saúde e na implementação dos sistemas de mensageria.
Foto: Tarcila Mesquita/IEPS
Foram discutidos os aspectos técnicos, operacionais e afetivos do projeto, destacando a necessidade de atenção para as diversidades dos territórios e dos inúmeros desafios encontrados em cada um deles. O grupo reforçou a importância do cuidado com contextos sensíveis, da escuta atenta aos usuários e do compromisso ético com o cuidado.
Jéssica Remédios, analista de Políticas Públicas do IEPS, destaca que a jornada construída durante a imersão será fundamental para orientar o apoio aos municípios, fortalecendo as ações nos territórios e expandindo as linhas de cuidado para hipertensão e pré-natal.
“A imersão foi pensada para os municípios, como um espaço estruturado para escuta e protagonismo deles. Tivemos um engajamento incrível e momentos ímpares com profissionais que deram vida ao que foi pensado e nos ajudaram a chegar no nosso objetivo, que era definir os primeiros passos da etapa de Desenho do projeto Afluentes”, afirma, ressaltando como a metodologia da imersão possibilitou que a potência dos profissionais envolvidos viesse à tona.
Facilitação gráfica registra principais destaques do encontro
A imersão do projeto Afluentes foi registrada por meio de peças de facilitação gráfica, uma técnica que sintetiza debates, discussões e dinâmicas com o uso de desenhos e ilustrações. O trabalho foi realizado por Diego Godinho, artista visual e comunicador popular em Saúde Comunitária do Projeto Saúde e Alegria. Confira a facilitação gráfica do primeiro dia de atividades aqui e a do segundo dia aqui.
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