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Projeto Sistema de Antecipação de Surtos (AESOP) é lançado na Fiocruz



Na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na última sexta-feira (1/8),  foi celebrado parcerias de mais uma conquista para a saúde pública brasileira com o lançamento do projeto Sistema de Antecipação de Surtos (AESOP), apoiado pelo Juntos pela Saúde. O evento, realizado pela diretoria executiva, por meio do Escritório de Captação de Recursos, contou com a presença de representantes de empresas e instituições parceiras, como a Acessa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), IDIS, Umane e os parlamentares, a Deputada Federal Laura Carneiro e o Deputado Federal Bandeira de Mello. 

Executado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o projeto é apoiado pelo Juntos pela Saúde, uma iniciativa do BNDES, em parceria com doadores privados, com objetivo de reunir recursos para ampliar o acesso à saúde pública da população brasileira das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O projeto também conta com apoio técnico da Fiocruz. 

Representantes de empresas e instituições parceiras, como a Acessa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), IDIS, Umane e os parlamentares

 

O evento, realizado no Castelo Mourisco, em Manguinhos (RJ), se iniciou com uma fala do Coordenador Geral do Escritório, Luis Fernando Donadio, que agradeceu a todos os parceiros envolvidos neste projeto tão importante e inovador para o sistema de saúde.  

“A gente sabe tudo o que a pandemia de COVID-19 causou, de mau, de perdas, que são irreparáveis para o nosso país. Num sistema como esse, é algo não só singular e único no Brasil e no mundo, mas extremamente estratégico para soberania nacional, e, o mais importante, para salvar vidas no final do dia. O AESOP é ciência de alto nível, brasileira, 100% nacional, e todos nós temos muita razão para nos orgulharmos”, comentou Donadio. 

O Coordenador Geral do AESOP, Dr. Manoel Barral-Netto, apresentou os avanços no desenvolvimento e implementação do Sistema. Compartilhou os resultados de um estudo piloto bem-sucedido nas regiões Norte e Centro-Oeste, que utilizou o sistema para monitorar surtos e eventos respiratórios. Demonstrou o painel do Sistema, exibindo recursos como a listagem por municípios, o boletim e avisos. Uma das principais projeções é a possibilidade de expandir a cobertura da rede de vigilância dos atuais 52,4% para 70%. 

Representando o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Diretor-presidente do IBMP, Pedro Barbosa, destacou que é uma honra para a instituição “contribuir para esse inovador projeto ao lado da Fiocruz”. 

“A importância de um qualificado sistema de alerta, no caso, focado em síndrome respiratórias, inicialmente para as capitais do norte e nordeste, é ferramenta de grande valor para a saúde pública brasileira e para o SUS”, afirmou Barbosa. “Ter a capacidade de monitorar riscos de surtos que podem evoluir para situações epidêmicas ou mesmo pandêmica segue sendo um desafio não apenas nacional, mas global. Temos a certeza do enorme avanço que a saúde pública terá com a evolução continuada desse poderoso sistema”.    

 

“O projeto do Sistema de Antecipação de Surtos é uma conquista de uma parceria entre diferentes atores. Reunir o poder público, investidores sociais e sociedade civil é extremamente benéfico para o fortalecimento do SUS. Lançar este projeto em uma instituição emblemática para a saúde pública brasileira, como a FioCruz, é extremamente gratificante”, comenta Guilherme Sylos, diretor de prospecção e parcerias do IDIS.

Para finalizar o evento, o Presidente da Fiocruz, Mário Moreira, destacou que uma plataforma como a do AESOP faria uma grande diferença durante a Covid-19, e que é provável que o mundo enfrente situações parecidas novamente, porém “estaremos mais preparados”. O Presidente salientou o desejo de que a inovação desse sistema da Fiocruz alcance a escala mundial, e a Fundação conta com o apoio do setor privado e agência internacional. 

O Sistema de Antecipação de Surtos Infecciosos é um projeto inovador que estabelece uma plataforma para vigilância de doenças infecciosas, e, por meio de métodos matemáticos e inteligência artificial, utiliza dados administrativos, socioambientais e de saúde, identificando precocemente o surgimento de um surto pandêmico em qualquer município do país, além de prever sua forma de espalhamento para outras localidades.    


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